segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Desesperança

Já nada me satisfaz, já nada me consola, já nada me deprime, já nada me anseia, já nada me desperta.
Até parece que a sorte recolheu a mão pra não me alcançar.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Frieza de pedra

O mundo ainda vai se acabar no seu individualismo e congelar na frieza das pessoas que aqui vivem. Eu estou tentando não ser uma delas. Não aqui, nesse mundo.

Olhar distante

É sempre prudente olhar em frente, mas é difícil olhar para mais longe do que pode ver-se.

Humilhação

Quem não lhe dá atenção não merece a sua consideração. Esqueça esta pessoa, ela só vai lhe trazer tristeza, humilhação e decepção. Liberte-se

Cais

Rimas, de ventos e velas
Vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra
Me arremessando
Contra o cais.
lori-rochas: Tempestuous Por James.Breeze

Silêncio e paz

Da árvore do silêncio pende seu fruto, a paz.

O Chamado

 Suicídio não é querer morrer, é querer desaparecer.

Imperfeições

A perfeição nada mais é do que a união de vários;
Vários defeitos, várias qualidades, vários seres imperfeitos.

A conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação.

Viajar por si

Quando não conseguimos encontrar tranquilidade dentro de nós mesmos, de nada serve procurá-la noutro lugar.

domingo, 11 de dezembro de 2011

silêncio da memória

A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração.

A audácia

Nada existe de audacioso sem a desobediência às regras.

Conselho

Aceita o conselho do teu pai, mas nunca desistas da tua própria opinião.

Sala vazia

O silêncio apenas rasgado pelo sussurro vindo do nada; pelo nada captado, por nada absorvido ou sequer preocupado.
Indiferença.
Nenhum calor percorria as veias irrequietas dos membros cansados do cansaço. 
Não havia memória da pouca que restava naquela sala repleta de memórias esquecidas…

Clara manhã

Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto
É como se abrisse o mesmo livro
Numa página nova...

Prisioneiro de mim

Sou inquilino de mim mesmo e essa prisão é tudo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Pessoas más

As pessoas más dormem muito mal à noite. Claro, durante o dia elas se divertem muito mais.

É amor

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa , se a vontade de ficar juntos chega a apertar o coração : é amor 

Eu vou estar

Isso é insuportável. Tantas coisas que eu queria dar pra você - e isso é o que você
decide pedir. Você tem idéia do quanto é doloroso, tentar te recusar quando você me implora desse jeito? Vou onde você for. Eu vou estar...

Fuga

sofrickinawesome: First Try ... (por Thomas Ferguson)
Cheguei numa fase da minha vida que vejo que a única coisa que fiz até agora foi fugir, fugir de mim mesmo, do meu nada, e agora não tenho mais para onde ir, nem sei o que vou fazer, fui péssimo em tudo.

Estranheza

 co-uk:

omg
Eu gosto do estranho, do incomum. Gosto daquilo que confunde, que permite diferentes interpretações, que fica nas entrelinhas.

Arriscar

É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.

Rejeição

As melhores mentes estão caladas com medo de rejeição num mundo onde predomina o comum.

Nada a perder

A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos.

Desigualdade

A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais.

Protejo-me

Todos nós construímos muralhas de proteção contra os demais sem perceber que elas também provocam nossa rejeição.

Francisco Goya

Francisco José de Goya y Lucientes  foi um pintor espanhol. Conhecido como (Goya, o Turbulento) e considerado às vezes como, o Shakespeare do pincel, suas produções artísticas incluem uma ampla variedade representativa de retratos, paisagens, cenas mitológicas, tragédia, comédia, sátira, homens, deuses e demônios, feiticeiros, e um pouco do obsceno.
"O sono da razão produz monstros"

domingo, 4 de dezembro de 2011

Temor à morte

A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender.

Suspeitos

Assumo os meus erros, não por ter orgulho de errar, mas por ter vergonha de ser hipócrita.

Problema sem solução

Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.

Idéias


Para se fazer entender, você precisa repetir uma mesma idéia até cansar, até explodir por mais óbvia que seja.

A língua

Manejar sabiamente uma língua é praticar uma espécie de feitiçaria evocatória.

Paula Rego

Maria Paula Figueiroa Rego é uma pintora portuguesa, nascida em uma família republicana e liberal, com ligações às culturas inglesa e francesa Paula Rego iniciou seus estudos no Colégio Integrado Monte Maior, seguindo para a St. Julian's School, onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura. Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, lá mais tarde conheceu o pintor Jean Dubuffet, referência determinante na sua criação artística, usualmente definida como Arte bruta, suas obras causaram
escândalo na época, devido às questões da sexualidade e da morte que abordam e, inseparavelmente, ao ponto de vista feminino que reclama e revelam.
 Ao longo da década de 1960 assina exposições colectivas na Inglaterra, entusiasma a crítica ao expôr individualmente, na Galeria de Arte Moderna da então Escola de Belas-Artes de Lisboa.