quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Geladeira

Quando a gente não tem nada pra fazer a gente abre a geladeira pra ver se a vida está mais interessante lá dentro.

Contraditório

É tudo meio contraditório. Às vezes a paz se encontra no meio de um quarto bagunçado.

Depois

Não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá.

Invento meu palco

Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que um espectador de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo , invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.

Não sei voltar

ponderful:

William-Adolphe Bouguereau, The Difficult Lesson, 1884
 
 Eu tenho medo de gostar de alguém, de me envolver, de me mostrar sem disfarces. Amar dá um medo danado. De perder a liberdade, a identidade, de se machucar, de não saber mais voltar.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Coragem para mudar

O suicídio não acontece quando alguém corta os pulsos ou salta de uma janela com uma corda ao redor do pescoço. O verdadeiro suicídio acontece quando acordamos todos os dias do mesmo jeito que fomos dormir, quando o coração vazio continua vazio, quando a alma continua morta.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Convivío


Photo by David Bailey, 1965.
bohemea:

Christina Ricci
moodboardnyc:

Jane Birkin by Jeanloup Sieff for Harper’s Bazaar 1966
Porque sou diferente...não sei...só sei que com o passar do tempo aprendi a me tornar uma pessoa mais fria e racional, talvez seja muito convívio com a solidão.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Adriana Varejão


Adriana Varejão vive e trabalha no Rio de Janeiro, onde nasceu. Realizou sua primeira exposição individual em 1988 e na mesma época participou de uma coletiva no Stedelijk Museum,Amsterdã. Participou de importantes Bienais como Veneza e São Paulo e sua obra já foi mostrada em grandes instituições internacionais como MOMA (NY).
Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para a arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.

Você é apenas alguém que eu conhecia

Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos bem.