Na verdade os piores machucados são aqueles que ninguém é capaz de ver.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Prisão muito dificil de sair
É necessário ter a alma livre, a unica prisão na qual vivemos é a nossa mente.
sábado, 28 de abril de 2012
Precipício
Eu me sentia como se estivesse em um grande precipício, sem ninguém para me segurar. Ninguém que se importasse ou que percebesse.
Compreensão e aceitação
A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante. As vezes que tentei morrer foi por não poder suportar a maravilha de estar vivo e de ter escolhido ser eu mesmo e fazer aquilo que eu gosto - mesmo que muitos não compreendam ou não aceitem.
Dentro de mim
De repente, estou só. Dentro do parque, dentro do bairro, dentro da cidade, dentro do estado, dentro do país, dentro do continente, dentro do hemisfério, do planeta, do sistema solar, da galáxia — dentro do universo, eu estou só. De repente. Com a mesma intensidade estou em mim. Dentro de mim e ao mesmo tempo de outras coisas, numa sequência infinita que poderia me fazer sentir grão de areia. Mas estar dentro de mim é muito vasto.
O adeus
Sentirei saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Sem a música, a vida seria um erro III
A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo.
Abraço é o encontro de dois corações.
O melhor do abraço é o de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas almas visitem o céu no mesmo instante.
domingo, 22 de abril de 2012
Música e saudade
Quando se ouve boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá.
Se entrelaçam e misturam-se
Quem me dera pudesse compreender. Os segredos e mistérios dessa vida. Esse arranjo de chegadas e partidas. Essa trama de pessoas que se encontram. Se entrelaçam. E misturadas ganham outra direção.
Já não tenho graça
Sou uma dessas pessoas sem graça. Que se irrita fácil com barulhos, se sente tímido em multidão, se deixa levar pelo coração.
sábado, 21 de abril de 2012
Pequeno demais
Toda vez que acordo me sinto pequeno demais para tudo que está do lado de fora das minhas cobertas.
Bagunça
Cuidado com quem você deixa entrar na sua bagunça. Algumas pessoas arrumam, outras bagunçam ainda mais, e tem outras… As outras vivem na bagunça com você e nem ligam, se tá arrumado, se não tá. Elas só querem estar ali. Com você.
Cumprir suas metas
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Apaixonado por palavras e música
Eu sou uma pessoa eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida. Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.
A vida não se perdeu
Vamos, não chores. A infância está perdida, a mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou, o segundo amor passou, o terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo, não tentaste qualquer viagem, não possuis carro, navio, terra. Mas tens um cão, e um livro. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam.
Deus, livra-me dos normais
Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam e cumprimentam sempre da mesma forma. Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas. Tem o mesmo humor no serviço e em casa. Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas. Enfim, tem uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios. Normais não surpreendem, não encantam.
Calculo matemático
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente.
Ausência de mim
Por vezes me ausentava; das pessoas, de mim. E mesmo que a presença afugentasse a solidão e o medo de ficar só, isso não bastava. Do que adianta-me ser cercado, estar sempre em companhia, mas continuar me sentindo sozinho? De nada me vale - pensava.
Vulnerabilidade
Sou vulnerável às menores bobagens, às mínimas palavras ditas, a olhares até, e sobretudo, a imaginações.
Caminhada
Caminhar com bom tempo, numa terra bonita, sem pressa, e ter por fim da caminhada um objetivo agradável: eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada.
Mudar é difícil mas é possível
Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.
Sumiço
Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é um risco,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor.
Metades
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Anastassia Elias
A ilustradora e artista plástica francesa Anastassia Elias cria cenários em miniatura com recortes colados dentro de rolos de papel. O projeto teve início há três anos, quando a parisiense decidiu reaproveitar um rolo de papel higiênico vazio.
Ela descreve seus trabalhos como "fotografias feitas com papel" que capturam eventos cotidianos nos quais não se presta muita atenção.
Ao longo do tempo, os rolos foram divididos em séries por temas, como esportes, natureza e profissões. As cenas são montadas com recortes de papel similar ao papel de que é feito o rolo. Depois, elas são cuidadosamente colocadas dentro dos canudos.
Elias, de 35 anos, diz que leva, em média, entre duas e três horas para completar cada um dos rolos.
Em seguida, as imagens são fotografadas contra a luz e em diferentes ângulos, para dar mais realismo às cenas.
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