Não posso escrever o que me destrói, ainda que viva escrevendo: sou a minha bomba-relógio. Você quer saber a parte mais triste? Estive explodindo, quebrando vidros dos vizinhos e estraçalhando os meus sonhos. Não é o céu que me acompanha; ele agora está azul. Quem me acompanha é o vão de mim. Voltarei quando eu for maior do que a história que me leva ao chão. Um dia, voltarei a mim.
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