Os aborígenes australianos descendem, provavelmente, de emigrantes africanos que, há cerca de cinquenta mil anos, cruzaram o mar, usando canoas e toscas embarcações. Nessa época, a Austrália era ligada à Nova Guiné e era muito mais verde e menos desértica do que hoje, possuindo vários rios caudalosos que se transformaram posteriormente em córregos ou desapareceram.
Os aborígenes australianos são nômades, caçadores e colectores de vegetais e praticam a religião animista. No deserto, as populações concentram-se onde há água em acampamentos temporários. As habitações são simples refúgios. Erguem proteções contra o vento com ramos e moitas e, se o solo for arenoso, escavam covas para ficarem mais protegidos do mesmo. Quando as noites são frias, dormem ao redor do fogo. O cão é o único animal doméstico.
Os homens caçam animais de grande porte como os cangurus e pescam. As mulheres recolhem os vegetais e o mel, caçam animais pequenos e apanham crustáceos.
Os aborígenes não o usam o arco e a flecha para caçar, mas servem-se de lanças, bastões e bumerangues. Para a coleta, utilizam o machado de pedra e o pau de escavar. Fabricam estes utensílios com madeira, ossos e pedra.
Preparam a comida directamente sobre as brasas, pois não têm recipientes de cozinha resistentes ao fogo.
Os casamentos fazem-se entre segundos primos. Em condições extremas, são possíveis as uniões entre clãs.
Não existe um governo tribal. Quando necessário, os chefes familiares desempenham transitoriamente o papel de chefes locais.
Os aborígenes não são guerreiros. Só recorrem à guerra em ocasiões raras, sobretudo para aplicar a justiça.
A cremação dos cadáveres é uma prática comum na sua cultura. E as pessoas mais importantes podem ser conservadas em troncos de árvore ocos.
Tiago é muita cultura,obrigado por compartilhar...bjos...
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